A Convicção do Pecado
O segundo ponto de que desejamos falar é a convicção do
pecado. Esta convicção é resultado do trabalho do Espírito Santo no coração
humano. Ele desperta no homem o conhecimento de sua culpa e o da própria
condenação por causa da incredulidade. Referindo-se Jesus à vinda do Espírito
Santo, disse, como se encontra escrito em João 16:8-11: «E, quando ele vier,
convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo. Do pecado, porque não
creram em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do
juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.»
Três coisas podemos considerar no tocante ao trabalho do
Espírito Santo em convencer o mundo. Consideremo-las.
2.2.2. Esta convicção, operada pelo Espírito Santo,
relaciona-se intimamente com Jesus em três sentidos: Vejamos: a) A falta de fé
em Jesus é o pecado do qual o Espírito Santo convence o homem. Em certo
sentido, é a incredulidade a raiz principal de todos os pecados.
O homem furta,
rouba, mata por não crer em Jesus. Desde o momento em que creia em Jesus, ele
deixa de perpetrar todos estes crimes. O Espírito Santo, portanto, no seu trabalho
de convencer o mundo do pecado, convence-o da base do pecado, que é a
incredulidade. Sobre este ponto encontramos em João 3:18 o seguinte: «Quem crê
nele não é condenado; mas quem não crê já esi á condenado; porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus. » b) Da injustiça convence também o Espírito
Santo o inundo. Isto se relaciona muito intimamente com Jesus, porque é da
justiça dele que o mundo é convencido. Sabemos que o mundo crucificou a Jesus
Cristo, reputando-o um malfeitor, mas o Espírito Santo há de mudar este juízo
errôneo e criminoso concernente a Jesus. Ele há de convencer o mundo de que
Cristo era verdadeiramente o Messias prometido, o mais justo de todos os
homens, de cuja justiça carecemos nós todos.
Na sua Epístola aos Filipenses
3:9, o apóstolo Paulo salienta bem esta verdade, quando diz: «E seja acha do
nele, não tendo como minha justiça a que vem da lei, mas a que vem pela fé em
Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé.» O Espírito Santo convence
o homem de que a sua justiça não serve e de que a justiça de Deus pode salvá-lo
da condenação. c) O Espírito Santo produz no homem a convicção de que aquele
que despreza a justiça será não somente julgado, senão também condenado. No
Evangelho de João 3:17 lemos: «Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não
para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.» Mas
também lemos, logo no verso seguinte, que «quem não crê já está condenado»,
O
Espírito Santo convence o homem do juízo que haverá por certo entre o pecado e
a justiça. A justiça será exaltada, ao passo que o pecado condenado.
2.2.3. A convicção da esperança. Em terceiro lugar queremos
estabelecer que a convicção do pecado trazida pelo Espírito Santo é uma
convicção de esperança, porque ela se relaciona com Cristo. Não fora este fato,
ficaria o pecador acabrunhado, porque tal convicção, sem estar relacionada com
Cristo, nada mais seria que a triste realidade do pecado, da justiça e do
juízo. Surge, porém, uma firme esperança de salvação, porque o fim desta
convicção não é lançar o mundo no desespero, senão levá-lo aos pés de Jesus
Cristo.
O fim da convicção não é condenação, mas, sim, salvação. Nesta verdade
está a glória do evangelho. O Espírito Santo, pois, convence não para condenar,
mas para salvar o mundo. Este é o único fim da vinda de Jesus,
segundo nos revela o verso 17 do capítulo 3 do Evangelho de João: «Porque Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele
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