O Objetivo do Milagre - Através do profeta Eliseu
Uma resposta ao sofrimento
Todos os textos narrando os milagres realizados através do
profeta Eliseu deixam bem claro que os mesmos ocorreram em resposta a uma
necessidade humana e também em resposta ao sofrimento (2 Rs 4.1-7; 4.8-38;
5.1-19; 6.1-7). Nos dias de Eliseu e ainda no reinado de Acabe, Samaria foi
cercada por Ben-Hadade, rei da Síria.
O efeito desse cerco foi: “Houve grande
fome em Samaria; eis que a sitiaram, a ponto de se vender a cabeça de um
jumento por oitenta ciclos de prata e um pouco de esterco de pombas por cinco
ciclos de prata” (2 Rs 6.24,25). Era evidente o sofrimento do povo! Foi no
contexto desse sofrimento que o Senhor conduziu Eliseu a profetizar abundância
de víveres (2 Rs 7.1). O Novo Testamento mostra que o Senhor Jesus Cristo
libertava e curava porque se compadecia do sofrimento humano (Lc 13.10-17; Mc
1.40-42).
Glorificar a Deus
Os milagres, portanto, são uma resposta de Deus ao
sofrimento humano; todavia eles não se centralizam no homem, mas em Deus. Os
milagres narrados nas Escrituras, tanto no Antigo com em o Novo Testamento,
objetivam a glória de Deus.
Em nenhum momento encontramos os profetas buscando
chamar a atenção para si. Quem tentou fazer isso e se beneficiar de forma
indevida dos milagres de Deus foi Geazi, o moço de Eliseu. Quando assim procedeu
foi punido de uma forma dura (2 Rs 5.20-27). Em o Novo Testamento observamos
Pedro e Paulo pondo em destaque esse fato e mostrando que Deus e não os homens
devem ser glorificados (At 3.8,12; At 14.14,15).
o propósito desse milagre da seguinte forma: “Novamente,
esse foi um evento extraordinário claramente causado por Deus. Mas qual foi o
propósito religioso desse milagre? Por um lado, ele testificou o amor
compassivo de Deus e a preocupação do seu profeta. Porém, mais que isso, revelou
nitidamente que a fé ainda é um recurso para os desamparados. O Deus que podia
derrotar exércitos, também pode suprir as necessidades dos fracos que confiam
nEle.”11
O milagre da multiplicação do azeite é um testemunho do
poder da graça de Deus que se compadece dos sofredores que a ele buscam. O
foco, portanto, dessa bela história não é a viúva nem tampouco o profeta
Eliseu, mas o Senhor que através da instrumentalidade do seu servo abençoa a
essa pobre mulher. A história nos faz lembrar um outro feito extraordinário e
muito mais relevante do que esse: a multiplicação dos peixes e pães por nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele, sim foi o verdadeiro pão que desceu do
céu: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá
eternamente” (Jo 6.51). Ele foi, é e sempre será a resposta para todo
sofrimento humano.
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